Diabetes, é uma doença bastante comum na população brasileira, e que tem aumentando cada vez mais a sua incidência à medida que a população envelhece. E, por se tratar de uma doença crônica, com complicações silenciosas, faz com que muitas pessoas tratem com desleixo a doença.
E partir de quando é considerado diabetes?
O diagnóstico da diabetes ocorre quando se tem dois exames de sangue coletados com jejum adequado e realizados em dias diferentes, com o valor de glicemia (que é a concentração de glicose no sangue) igual ou superior a 126. A glicemia normal deve estar abaixo de 100. E, entre 100-125 pode caracterizar pré diabetes, sendo necessário solicitar outros exames para complementar a investigação e confirmar o diagnóstico.
E Qual tipo de diabetes mais comum em idosos?
O Diabetes tipo 2 é o mais comum em idosos e tem diversas causas associadas, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Pessoas com história familiar de diabetes tem maior risco de desenvolver a doença, no entanto sabemos que os hábitos de vida como alimentação inadequada, obesidade e sedentarismo são os principais fatores determinantes no desenvolvimento da doença.
A doença é caracterizada pelo excesso de glicose no sangue devido à redução ou deficiência na produção de insulina pelo pâncreas ou quando há resistência a ação desse hormônio.
Nem todos os idosos com glicemia alterada terão sintomas clássicos da doença como aumento do volume urinário, aumento da fome, aumento da sede e emagrecimento. Muitas vezes, podem apresentar sintomas inespecíficos como cansaço, e fadiga, tontura, dor de cabeça, visão embaçada, formigamento nos pés/mãos e pele seca.
E como deve ser o tratamento?
Para o tratamento do Diabetes tipo 2 em idosos é imprescindível o ajuste alimentar, com dieta restritiva em açúcares e carboidratos; controle do peso; prática de exercício física e uso correto das medicações.
O controle inadequado da glicemia levará às complicações da doença:
Dificuldades visuais que podem levar a cegueira; má cicatrização de feridas que podem levar à necrose e amputação do membro; complicações renais; alteração na sensibilidade, sobretudo dos pés, com formigamento e queimação mais intensa à noite; complicações cardiovasculares graves como Infarto e AVC.
Por isso, previna-se, cuide-se e trate a fim de preservar qualidade de vida.