Polifarmácia

O termo Polifarmácia é usado quando o paciente faz uso de mais de cinco medicações ao dia.
Se de um lado o uso contínuo e elevado de remédios pode ser necessário para tratar diferentes condições clínicas, do outro também tem potencial para causar riscos e agravos diversos. A polifarmácia pode trazer algumas complicações como tontura, confusão mental, sonolência excessiva, comprometimento da mobilidade e risco de quedas.
Temos ainda que considerar que o organismo de um idoso é diferente de um adulto jovem, pois com a idade ocorre diminuição do metabolismo hepático e renal, diminui a quantidade de água livre e aumenta a quantidade de gordura, dificultando a metabolização dos medicamentos. Em consequência, algumas classes de medicamentos são consideradas como inapropriadas aos idosos e, por isso, devem ser evitadas ou usadas com cautela.
Os 2 principais exemplos são os benzodiazepínicos diazepam, alprazolam, clonazepam que são usados para queixas de ansiedade e insônia. Essa classe de medicação aumenta o risco de comprometimento da memória, dependência química, desequilíbrio, sonolência excessiva e quedas;
O segundo principal exemplo são os anti-inflamatórios não hormonais como nimesulida, diclofenaco, ibuprofeno cujo uso abusivo e frequente para alívio de dor aumenta risco para hemorragia digestiva alta e insuficiência renal.
Tanto os benzodiazepínicos, como os anti-inflamatórios quando indicados pelo médico devem ser utilizados pelo menor tempo possível a fim de evitar danos à Saúde do idoso.
Sendo assim, algumas orientações são importantes para evitar a Polifarmácia e suas complicações: evite a automedicação (não tome remédio sem a orientação médica) e sempre leve em consultas toda a lista de medicamentos em uso para que seu médico faça a revisão do que ainda se faz necessário e do que pode ser suspenso da prescrição.
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